“Já se sabe que as
poluições marítima e lacustre são males que assolam o Rio de Janeiro, mas o que
nem todos sabem é que isso não vem de hoje. Esse problema já vem desde a época
em que o Brasil era colônia.
Como os primeiros portugueses vieram com a mentalidade
de que o Brasil não era nada mais do que um local de onde extrair recursos, não
havia grandes cuidados com os males que a extração desenfreada desses recursos
causaria nem com os problemas que a estadia dessas pessoas que ainda não tinham
um sistema de esgoto desenvolvido causaria.
No começo, quando os portugueses
vinham aqui quase que estritamente para coletar recursos e enviar para
Portugal, não havia qualquer tipo de cuidado com os dejetos. Eles podiam ser
jogados na rua mesmo ou ser levados até rios, lagos ou mares mais próximos. Com
o passar do tempo começou a haver um pouco mais de cuidado: as pessoas não
queriam esses dejetos próximos de suas casas então ou levavam ou mandavam os
escravos levarem os mesmos para rios que estavam sendo usados para esse
propósito.
(Fonte) |
Após certo tempo, esses rios e lagos, que já estavam podres
começaram a ser aterrados para dar lugar à ruas e construções, expandindo a
cidade e dando á ela a forma que conhecemos hoje em dia. Já indo para o século
XVIII tivemos as primeiras obras de infraestrutura no país, como os Arcos da
Lapa. No século seguinte, a vinda da família real obriga que hajam avanços em
diversas áreas para que se possa acomodar a mesma.
(Fonte) |
No século XX começamos a ter
avanços tecnológicos que ao mesmo tempo que melhoraram o saneamento, fez com
que o país gerasse quantidades de detritos extremamente altas, detritos
altamente nocivos (não que os gerados antigamente não fossem).
-Matheus B. Pinheiro.
-Fonte:
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