sábado, 22 de junho de 2013

Os Três Erres.

  Você provavelmente já se deparou com o conceito dos “Três Erres” algum dia, seja na escola, na televisão ou em outra mídia. Esse conceito passa as regras básicas para que se possa viver sustentavelmente. Os “três erres” são:

Reduzir:
Por que não tentar cortar o mal pela raiz? Se produzirmos uma quantidade menor de lixo consequentemente teremos uma quantidade menor com a qual lidar. Podemos reduzir com coisas simples como preferir produtos com menos embalagem, produtos duráveis no lugar dos descartáveis, imprimir dos dois lados da folha de papel, preferir correio eletrônico, etc...
Precisa disso tudo?

Reutilizar:
Lavoisier (químico francês do século XVIII, considerado pai da química moderna) já dizia há mais de dois séculos atrás que “nada se cria, tudo se transforma” então por que não por isso em prática? Ás vezes nem é necessário transformar, basta que se reutilize. Garrafas, caixas e sacolas plásticas são alguns produtos que não precisam ser limitados a apenas um uso: lave as garrafas para colocar outro líquido (tomando certos cuidados como já falamos), use caixas para organizar pertences, use a sacola plástica como saco de lixo. Existem várias possibilidades e, caso você seja criativo (e/ou saiba usar o Google), há quase sempre uma maneira de transformar algo que iria para o lixo em um objeto de decoração ou um com outra função, sua criatividade é o limite.
Dê vida nova ao que iria para o lixo.

Reciclar:
Reciclar é, essencialmente, usar produtos que iriam para o lixo para produzir outros dos mesmos ou outros que usam o mesmo material base. A reciclagem, além de diminuir a necessidade de matéria-prima e de lixo gerado, pode ser usada como forma de gerar renda.
O que alguns vêem como lixo é a fonte de renda de muitos.

Isso praticamente resume o conceito dos três erres. Nós da m.o.a.b. também estamos usando essa postagem para reafirmar o início de uma nova fase da nossa empresa: a parceria com o GAU Sistema de Ensino. Esperamos que ela dê certo e que possamos guiar tanto os alunos quanto os funcionários para que tenham uma visão mais consciente do mundo e para que contribuam de qualquer forma possível para um mundo mais sustentável.
- Matheus B. Pinheiro, Presidente.

Link para discussão: http://moab.forumeiros.com/f1-os-tres-erres

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Você sabia que consumir determinados líquidos em garrafas de plástico pode ser prejudicial a sua saude?

É importante manter-se hidratado, e uma boa maneira de fazer isso é para transportar água com você onde quer que vá. Estes dias, não é suficiente agarrar qualquer velha garrafa – especialmente porque alguns tipos de garrafas de plástico podem ter consequências potencialmente ruins para sua saúde. É importante avaliar quais garrafas são seguras e saudáveis para usar em uma base diária. Suas escolhas não são tão limitadas como você poderia pensar: há algumas garrafas de plástico, alumínio e vidro muito seguras à sua escolha. Os fatos De acordo com a investigação de Califórnia do ambiente e Centro de política, vários tipos de garrafas de água de plásticos - inclusive as garrafas PET - são feitos com substâncias químicas consideradas cancerígenas. Alumínio, aço inoxidável e vidro alternativas são escolhas muito mais seguras.

Não se desespere !

Com boas práticas de higiene irão garantir que sua garrafa permanece livre de bactérias e que você fique saudável. Verifique as instruções do fabricante para ver se é laváveis. Se não estiver, verifique como o fabricante sugere que você limpar sua garrafa.

 Fonte: Blog Vida Saudável

Cerca de 168 Maracanãs de puro descuido

Faltando pouco mais de um ano para o fim do prazo dado pela Política Nacional de Resíduos Sólidos para o fim dos lixões no Brasil, 3 mil cidades (54% do total), incluindo as capitais Belém e Brasília, ainda enviam resíduos para destinos inadequados. São quase 24 milhões de toneladas despejadas em condições impróprias por ano, o equivalente a 168 estádios do Maracanã lotados de lixo. Os dados são do ano passado e fazem parte do Panorama dos Resíduos Sólidos produzido anualmente pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza e Resíduos Especiais (Abrelpe). A 10.ª edição do relatório, que será divulgada hoje, mostra que o cenário apresentou alguma melhora ao longo da década, mas muito lentamente, o que indica que vai ser impossível cumprir a legislação na data prevista. Em agosto de 2014, municípios em condições irregulares podem ser enquadrados na Lei de Crimes Ambientais. Em 2003, primeiro ano do levantamento, do total de resíduos coletados no País, 59,51% iam para lixões ou aterros sem tratamento de chorume e controle de gases e apenas 40,49% seguiam para aterros sanitários. Em 2012, a proporção se inverteu: 58% tiveram destino adequado e 42%, inadequado. O problema é que o quadro tem se mantido constante desde 2011. “Pela proximidade do prazo estabelecido pela lei (em 2010), esperávamos ver um avanço, mas a situação se estagnou. Por outro lado, há uma tendência de aumento, ano a ano, do volume de resíduos produzidos pelos brasileiros”, afirma Carlos Silva Filho, diretor executivo da Abrelpe. Geração de resíduos. A produção per capita subiu de 381,6 kg por ano em 2011 para 383 kg por ano no ano passado. Ao longo dos dez anos de levantamento, a geração de resíduos do País cresceu 21%. “Não por coincidência, o PIB per capita também variou 20,8% nesse período. Enquanto a população só cresceu 9,65%. Mais riqueza traz mais consumo de embalagem e também mais desperdício de alimento.” Como vem ocorrendo nos últimos anos, o Estado de São Paulo liderou a geração de resíduos. No ano passado, cada habitante produziu 1,393 kg/dia, contra 1,228 kg/dia no País. Fonte: O Estado de São Paulo

quarta-feira, 5 de junho de 2013

400 ppm , um marco emblemático.



     Relembrando um fato histórico e realmente preocupante ocorrido no mês passado para aproveitar o dia de hoje ( Dia Mundial do Meio Ambiente ) . ‘O dia 09 de Maio de 2013 estabeleceu um marco histórico, ao termos, pela primeira vez, uma média diária de concentração de CO2 acima de 400 ppm. As perguntas agora serão sobre quando teremos a primeira semana, o primeiro mês e o primeiro ano da história com concentração média acima de 400 ppm.’ No dia 9 de Maio de 2013: os equipamentos do observatório de MaunaLoa registraram, pela primeira vez desde que as medidas se iniciaram, uma média diária de concentração de dióxido de carbono (CO2) acima de 400partes por milhão (ppm). O valor foi excedido em apenas 3 centésimos de ppm (a média diária registrada foi 400,03), o que evidentemente, do ponto de vista físico, não faz nenhuma diferença, por exemplo, em relação a 399,99. Mas o que esse marco significa ? Atingir esse marco emblemático significa que o mundo encontra-se em uma ‘ zona de perigo’,visto que o dióxido de carbono (CO2), principal gás de efeito estufa (GEE), contribui para às mudanças climáticas bruscas e o aquecimento global. Segundo os cientistas, não há dúvida de que o aumento é causado por emissões resultantes de atividades humanas – principalmente da queima de combustíveis fósseis, como petróleo, gás e carvão mineral, que emitem grandes quantidades de CO2.A meta da ONU é impedir que a concentração passe de 450 ppm, que é considerado o limite de segurança para evitar mudanças climáticas mais catastróficas. No ritmo atual, esse patamar deverá ser alcançado nos próximos 25 anos, segundo o pesquisador Ralph Keeling, do Instituto Scripps de Oceanografia, em entrevista ao NYT. Plantas e animais Um estudo publicado no domingo (12), na revista Nature Climate Change, revela que mais da metade das espécies vegetais e um terço das animais mais comuns terão seu espaço vital reduzido à metade até 2080 se o aquecimento global continuar aumentando. O aumento das emissões de gás de efeito estufa coloca o planeta em uma trajetória de aquecimento de cerca de 4°C até o final do século, em relação aos níveis pré-industriais. Os pesquisadores da universidade britânica de East Anglia estudaram o impacto de um aumento de temperatura nas "zonas climáticas" de 48.786 espécies, ou seja, nos locais em que as condições climáticas são propícias a sua existência. Cerca de 55% das plantas e 35% dos animais poderiam ver esse espaço reduzido à metade até 2080.
 *Legenda da imagem : Rompimento da barreira dos 400 ppm de CO2 coloca o mundo em uma "zona perigosa", segundo a ONU Foto: Stug.stug